Análise pré-Copa 2010 parte 4

E, agora, vamos à última postagem da série de análises pré-Copa.

GRUPO 7









Este grupo será o mais observado pelo nosso país, já que vai ser a partir dos acontecimentos nele que nossas expectativas podem começar a se realizar. Composto por Brasil, Coreia do Norte, Costa do Marfim e Portugal, vamos analisar primeiro nosso rivais. O time da Costa do Marfim tem um excelente ataque e deve causar muita preocupação aos setores defensivos das demais equipes. Contando com seu maior símbolo Drogba, que se recuperou de lesão no amistoso contra o Japão, e seu companheiro de Chelsea, Kalou, os meios de campo Yaya Touré, do Barcelona, Romaric, do Sevilla (Espanha), Gervinho, do Lille (França) e Keita, do Galatasaray (Túrquia), o time marfinense tenta ser uma das zebras do grupo, e tem muitas chances disso mesmo. Portugal, que, a princípio, será o grande rival do Brasil pela vaga de primeiro no grupo, conta com um time renovado pelo seu técnico Carlos Queiroz. Com a estrela Cristiano Ronaldo, do Real Madri, e os habilidosos João Moutinho, do Sporting Lisboa (da própria Portugal), Hugo Almeida, do Werder Bremen, e os brasileiros naturalizados portugueses  Deco, do Chelsea, Pepe, do Real Madri, e Liedson, companheiro de equipe de Moutinho, a seleção portuguesa, que viu na última hora a baixa de um dos seus melhores jogadores, o meia Nani, espera mostrar a que veio na competição. Na desconhecida Coreia do Norte, os destaques não são muito conhecidos o que pode ser tanto bom como ruim, como o goleiro Ri Myong-Guk, do Pyongyang City (própria Coreia do Norte), e o atacante Jong Tae-Se, do Kawasaki Frontale (Japão). Agora, ao nosso Brasil. Contando com jogadores extremamente habilidosos e muitas apostas do técnico Dunga, o Brasil joga num estilo de jogo mais solto e pelas laterais, encontrando no ágil Maicon, da Internazionale, e nos tiros de longe de Michel Bastos, do Lyon (França) chances de criação para muitas jogadas. Apesar de contar com ótimos jogadores, o meio de campo brasileiro não passa tanta confiança aos torcedores, uma vez que joga de maneira muito centralizada com uma formação em função dos volantes centrais, ao estilo da época de Dunga dentro de campo pela Seleção Brasileira. No ataque, não vejo motivos para reclamar. Por mais que eu aprecie o futebol da jovem estrela Paulo Henrique Ganso, do Santos (time do próprio Brasil), não vejo grandes problemas com os jogadores convocados para municiar Robinho, também do Santos, Luís Fabiano, do Sevilla, Nilmar, do Villarreal (Espanha), e Grafite, do Wolfsburg. Mas o principal aqui não é analisar a convocação em si, mas sim a capacidade da equipe para a fase de grupos, então, o que afirmo é que o entrosamento que foi adquirido na era Dunga será o fator diferencial, e a habilidade da estrela brasileira, o meio de campo Kaká, do Real Madri, será determinante para a consolidação da classificação para a próxima fase.

Nesse grupo, devem se classificar o Brasil, em primeiro lugar, e pela segunda vaga, uma disputa admirável entre Costa do Marifm e Portugal, à qual acredito que os portugueses sairão como vitoriosos.

GRUPO 8







No último grupo da primeira fase encontram-se as seleções da Espanha, da Suíça, de Honduras e do Chile. Os espanhóis, também favoritos ao título da competição junto de Brasil e Holanda, são a equipe que tem demonstrado um dos estilos de futebol mais eficientes e envolventes do mundo, com um time titular de referenciais para comparação, sendo os principais os meios de campo Cesc Fábregas, do Arsenal, Xavi, do Barcelona e Xabi Alonso, do Real Madri. O goleiro espanhol Casillas, apesar de contestado por parte da torcida, continua sendo um dos melhores do mundo, o que significa que tanto ofensiva quanto defensivamente será bem difícil disputar as partidas contra a equipe, que deve ter tranquilidade para assegurar sua vaga na próxima fase. O time da Suíça aposta por sua vez na manutenção da posse de bola como arma para garantir bons resultados,mas não deve surpreender em termos de gols marcados, o que pode leva-la à desclassificação, como ocorreu na Copa anterior quando foi o único time sem levar gols a ser eliminado da competição. Seus destaques são o lateral Behrami, do West Ham (Inglaterra), o meia Inler, da Udinese, e os atacantes Nkufo, do Seattle Sounders (Estados Unidos), e o experiente Alexander Frei, do Basel (equipe da própria Suíça). Este último, porém, saiu do último treino antes da Copa sob dúvidas de ter se machucado numa dividida, mas acredito que ele tenha condições de jogo sim. Por Honduras, os defensores Maynor Figueroa, do Wigan Athletyc (Inglaterra), e Wilson Palacios, do Tottenham, e o atacante David Suázo, do Genoa (Itália) devem ser os destaques da equipe, mas não devem conseguir mudar o panorama da falta de experiência internacional da equipe. E a última seleção, porém não menos importante, é o Chile, que conta com um time jovem porém capaz, com os meias Matí Fernandez, do Sporting Lisboa, e Mark Gonzalez, do CSKA Moscow, e o goleador do time, Humberto Suazo, do Real Zaragoza (Espanha). Com um futebol rápido e técnico, o time chileno mostra que vai lutar com vontade no torneio.

Para o último grupo da primeira fase, aposto na absoluta Espanha e na boa seleção do Chile.

Nenhum comentário:

Postar um comentário