GRUPO 7
Este grupo será o mais observado pelo nosso país, já que vai ser a partir dos acontecimentos nele que nossas expectativas podem começar a se realizar. Composto por Brasil, Coreia do Norte, Costa do Marfim e Portugal, vamos analisar primeiro nosso rivais. O time da Costa do Marfim tem um excelente ataque e deve causar muita preocupação aos setores defensivos das demais equipes. Contando com seu maior símbolo Drogba, que se recuperou de lesão no amistoso contra o Japão, e seu companheiro de Chelsea, Kalou, os meios de campo Yaya Touré, do Barcelona, Romaric, do Sevilla (Espanha), Gervinho, do Lille (França) e Keita, do Galatasaray (Túrquia), o time marfinense tenta ser uma das zebras do grupo, e tem muitas chances disso mesmo. Portugal, que, a princípio, será o grande rival do Brasil pela vaga de primeiro no grupo, conta com um time renovado pelo seu técnico Carlos Queiroz. Com a estrela Cristiano Ronaldo, do Real Madri, e os habilidosos João Moutinho, do Sporting Lisboa (da própria Portugal), Hugo Almeida, do Werder Bremen, e os brasileiros naturalizados portugueses Deco, do Chelsea, Pepe, do Real Madri, e Liedson, companheiro de equipe de Moutinho, a seleção portuguesa, que viu na última hora a baixa de um dos seus melhores jogadores, o meia Nani, espera mostrar a que veio na competição. Na desconhecida Coreia do Norte, os destaques não são muito conhecidos o que pode ser tanto bom como ruim, como o goleiro Ri Myong-Guk, do Pyongyang City (própria Coreia do Norte), e o atacante Jong Tae-Se, do Kawasaki Frontale (Japão). Agora, ao nosso Brasil. Contando com jogadores extremamente habilidosos e muitas apostas do técnico Dunga, o Brasil joga num estilo de jogo mais solto e pelas laterais, encontrando no ágil Maicon, da Internazionale, e nos tiros de longe de Michel Bastos, do Lyon (França) chances de criação para muitas jogadas. Apesar de contar com ótimos jogadores, o meio de campo brasileiro não passa tanta confiança aos torcedores, uma vez que joga de maneira muito centralizada com uma formação em função dos volantes centrais, ao estilo da época de Dunga dentro de campo pela Seleção Brasileira. No ataque, não vejo motivos para reclamar. Por mais que eu aprecie o futebol da jovem estrela Paulo Henrique Ganso, do Santos (time do próprio Brasil), não vejo grandes problemas com os jogadores convocados para municiar Robinho, também do Santos, Luís Fabiano, do Sevilla, Nilmar, do Villarreal (Espanha), e Grafite, do Wolfsburg. Mas o principal aqui não é analisar a convocação em si, mas sim a capacidade da equipe para a fase de grupos, então, o que afirmo é que o entrosamento que foi adquirido na era Dunga será o fator diferencial, e a habilidade da estrela brasileira, o meio de campo Kaká, do Real Madri, será determinante para a consolidação da classificação para a próxima fase.
Nesse grupo, devem se classificar o Brasil, em primeiro lugar, e pela segunda vaga, uma disputa admirável entre Costa do Marifm e Portugal, à qual acredito que os portugueses sairão como vitoriosos.
GRUPO 8
Para o último grupo da primeira fase, aposto na absoluta Espanha e na boa seleção do Chile.
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