GRUPO 5
Composto por Holanda, Dinamarca, Camarões e Japão, esse grupo pode ser um dos que vá mostrar as partidas mais emocionantes. A brilhante seleção da Holanda, a meu ver, vem como uma das principais candidatas ao título, ainda que eu torça para o Brasil ser hexa-campeão. Com um time titular absoluto de destaques, basta que eu apresente os meias Sneijder, da Internazionale, e Van der Vaart, do Real Madri, para que seja visível o favoritismo da equipe, ainda que possa ficar sem um de seus destaques, o meia-atacante Robben, do Bayern Munich, que se machucou no último amistoso pré-Copa e pode ter de assistir os jogos da poltrona mesmo. A Dinamarca, cujos destaques são o jovem atacante do Arsenal, Bendtner, e os meias Rommedahl, do NEC Nijmegan (Holanda), e Jorgensen, da Fiorentina (Itália), deve demonstrar um bom entrosamento que resultou na série de bons resultados nos amistosos em 2010. O Japão, municiado à frente pelo meia Honda, um dos grandes nomes do CSKA Moscow na última temporada, e defendido atrás pelo brasileiro naturalizado japonês que virou destaque na mídia internacional por quase ter tirado o atacante Drogba da Copa, o zagueiro Marcus Tanaka, do Nagoya Grampus (do próprio Japão), o time japonês demonstra que vai dar o seu melhor. Por Camarões, a alta técnica do atacante Eto'o, da Internazionale, e do volante Mbia, do Olympique de Marséille, deve ir pra frente e conquistar bons resultados na Copa, por estarem mais perto de sua própria torcida.
Para os classificados, Holanda e Camarões são os mais prováveis.
GRUPO 6
É o grupo menos badalado da competição, porém, tem alguns jogadores que podem vir a se destacar em caso de classificação para as fases posteriores. Privada de um de seus destaques no ataque, o atacante Cabañas, do América (México), que foi vítima da violência ao tomar uma bala na cabeça que quase o matou, a equipe do Paraguai não passa toda a segurança da fase de classificação para a Copa, quando chegou a liderar durante muitas rodadas as Eliminatórias. O bom atacante Santa Cruz, do Manchester City (Inglaterra), e o firme zagueiro Julio Cesar Cáceres, que atua no Altético Mineiro (Brasil) são os destaques da equipe. A Itália, de Marcelo Lippi, técnico desde a outra Copa quando garantiu o tetracampeonato italiano na competição, vem para o torneio desse ano com um time deveras fraco em termos de ritmo de jogo, ainda que possua grandes jogadores como os experientes Buffon, Cannavaro e Camoranesi, companheiros na Juventus, e Di Natale, da Udinese (ambos clubes da Itália). Os meias Pirlo e Gattuso, do Milan (Itália também) também dão um bom suporte ao meio de campo, porém a falta de jovialidade da equipe deve pesar no decorrer das partidas. As outras duas seleções são os azarões do grupo, que podem até surpreender, são a Nova Zelândia do duro zagueiro Nelsen, do Blackburn, e a Eslováquia, do experiente defensor Skrtel, do Liverpool, e do hábil e jovem meia Hamsik, do Napoli (Itália).
Minhas apostas para esse grupo podem surpreender alguns, mas acredito que a Eslováquia e a Itália devem se classificar, respectivamente, em primeiro e segundo lugares. A Eslováquia, apesar de não ter tanta expressão quanto outros times, possui muita experiência internacional com alguns dos seus jogadores, enquanto a envelhecida Itália pode oscilar momentos bons com furadas inesperadas. O Paraguai depende muito de poucos jogadores, e a Nova Zelândia não tem um bom retrospecto de partidas da seleção, já incluindo a derrota para o México em amistoso de março desse ano.
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